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Várzea Grande,03/05/2025

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Bolsonaro declara: “O PT sempre está do lado do mal”

Ex-presidente acusa partido de “estar sempre do lado do mal” após petistas não assinarem requerimento de urgência para projeto de lei


Bolsonaro declara: “O PT sempre está do lado do mal”

Na sexta-feira, 2 de maio de 2025, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) usou suas redes sociais para criticar duramente o Partido dos Trabalhadores (PT). O motivo da declaração foi a ausência de assinaturas dos deputados petistas no requerimento de urgência para a tramitação do Projeto de Lei nº 2.858/2022, que trata da anistia aos envolvidos nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023. Na publicação, Bolsonaro afirmou que “o PT sempre está do lado do mal”.

A proposta, protocolada na Câmara dos Deputados, visa conceder anistia aos manifestantes que participaram de atos e protestos entre o segundo turno das eleições presidenciais de 2022 e os eventos de invasão às sedes dos Três Poderes, em Brasília. O requerimento de urgência recebeu 262 assinaturas válidas, vindas majoritariamente de partidos da oposição e do centrão, mas nenhum dos 68 deputados do PT aderiu ao movimento.

O ex-presidente também compartilhou imagens que ironizavam o partido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, associando a legenda a atitudes de proteção a criminosos. Segundo Bolsonaro, a recusa dos petistas em apoiar a urgência da anistia revela uma postura de perseguição contra seus apoiadores e de desprezo pelas garantias democráticas.

O projeto e seu contexto

O Projeto de Lei nº 2.858/2022 surgiu como uma tentativa de parte do Congresso Nacional de oferecer uma saída política aos condenados por participação nos atos de 8 de janeiro. A justificativa usada por seus defensores é a de que muitos dos envolvidos foram manipulados, agiram sob forte comoção ou são pessoas humildes, sem histórico criminal.

Deputados que apoiam a proposta, especialmente da ala bolsonarista, classificam a anistia como uma medida humanitária e necessária para promover a pacificação nacional. O deputado Hugo Motta (Republicanos-PB), por exemplo, declarou que “o país precisa virar essa página com responsabilidade”.

Reação do PT

O Partido dos Trabalhadores, por outro lado, mantém posição firme contra qualquer iniciativa de anistia aos envolvidos nos ataques à democracia. Para a bancada petista, conceder perdão aos condenados seria uma afronta ao Estado de Direito e à Justiça. Em manifestações públicas, membros do partido defendem que a responsabilização dos autores intelectuais e executores das invasões é essencial para evitar a repetição de episódios semelhantes no futuro.

Além disso, o PT tem reiterado que o ex-presidente Bolsonaro deve ser investigado por suposta incitação aos atos, o que acirra ainda mais a polarização política entre governo e oposição.

Próximos desdobramentos

A análise do requerimento de urgência está pendente de inclusão na pauta do plenário da Câmara. Se aprovado, o projeto poderá seguir diretamente para votação, sem necessidade de trâmite pelas comissões. Isso deve reacender o debate sobre os limites da anistia em contextos de ataques à ordem institucional e à democracia.

Conclusão

As declarações de Bolsonaro, somadas à divisão clara entre os partidos em relação à anistia, evidenciam o prolongamento da crise política instalada desde as eleições de 2022. A questão, além de jurídica, tornou-se um símbolo da disputa ideológica entre direita e esquerda no país, com potencial para impactar futuras decisões do Congresso e o cenário eleitoral de 2026.














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