Censura, perseguição a jornalistas e manipulação da informação são práticas comuns em países comunistas que ainda resistem ao avanço da liberdade. Até quando o mundo vai tolerar essa repressão silenciosa?

A liberdade de imprensa é, ao lado do voto, um dos principais termômetros de uma democracia saudável. Quando jornalistas são perseguidos, censurados ou silenciados, algo de muito grave está acontecendo e não é coincidência que essas práticas sejam recorrentes em regimes comunistas, onde o Estado se coloca como detentor exclusivo da verdade.

Em países como Cuba, Coreia do Norte, China e Venezuela, o jornalismo independente praticamente não existe. A imprensa é controlada pelo Estado, a internet é censurada e opiniões divergentes são classificadas como ameaças à ordem pública ou propaganda contra o governo. O resultado? Populações inteiras vivendo sob um manto de desinformação, medo e alienação.

Enquanto o discurso comunista promete igualdade e justiça social, na prática entrega autoritarismo, escassez de liberdades e repressão. Em nome de uma suposta "luta contra o imperialismo" ou "defesa da soberania popular", líderes comunistas calam os dissidentes, perseguem opositores e tratam jornalistas como inimigos do povo.

A história já mostrou, repetidamente, que regimes que desprezam a liberdade de expressão terminam por sufocar a democracia. O problema é que, muitas vezes, a crítica a essas práticas é abafada por um romantismo ideológico ainda presente em setores da sociedade e da academia, que insistem em relativizar ou justificar o inaceitável.

Não se trata de defender um modelo econômico específico, mas de resgatar valores universais: liberdade de expressão, transparência, pluralidade de ideias. Em tempos de polarização e avanço de discursos autoritários, precisamos reafirmar com clareza que liberdade de imprensa não é luxo  é necessidade vital de qualquer democracia verdadeira.

Calar vozes é o primeiro passo para calar consciências. E a história tem nos mostrado que regimes comunistas têm feito isso com eficiência brutal.