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Várzea Grande,04/05/2025

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PSOL não assina CPI do INSS: ausência de apoio levanta críticas em meio ao escândalo bilionário de descontos indevidos

Deputados do Partido Socialismo e Liberdade optaram por não assinar o requerimento que propõe a criação da CPI para investigar o roubo de R$ 6,3 bilhões de aposentados e pensionistas; postura provoca repercussão nacional


PSOL não assina CPI do INSS: ausência de apoio levanta críticas em meio ao escândalo bilionário de descontos indevidos

Na última semana, um dos maiores escândalos de fraudes previdenciárias da história recente do Brasil voltou ao centro do debate político. O pedido de criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar os descontos indevidos em aposentadorias e pensões do INSS foi oficialmente protocolado na Câmara dos Deputados, mas chamou atenção a ausência de apoio de um grupo específico: nenhum dos deputados do PSOL assinou o requerimento.

A proposta da CPI foi apresentada pelo deputado federal Coronel Chrisóstomo (PL-RO), com o objetivo de apurar o esquema que teria desviado ao menos R$ 6,3 bilhões dos benefícios de mais de 4 milhões de aposentados e pensionistas, por meio de cobranças irregulares realizadas por entidades de fachada, sindicatos e associações fraudulentas.

O requerimento para abertura da comissão contou com 185 assinaturas, número superior ao mínimo necessário (171), e contou com apoio de deputados de diversos partidos, inclusive de legendas da base do governo, como MDB, União Brasil, PSD e Republicanos. A deputada federal Coronel Fernanda (PL-MT) foi uma das maiores articuladoras do pedido, defendendo que o Congresso tem o dever de “resgatar a verdade e punir os responsáveis por esse crime contra os mais vulneráveis”.

Ausência de apoio do PSOL causa indignação

A ausência de apoio dos deputados do PSOL gerou forte repercussão nas redes sociais e no meio político. Para opositores, a recusa em apoiar a investigação parlamentar levanta suspeitas de blindagem ou omissão diante de um caso gravíssimo de corrupção e desrespeito aos direitos dos idosos. Parlamentares de direita acusaram o partido de "proteger entidades alinhadas ideologicamente" e “impedir o avanço da justiça”.

Entre os nomes do PSOL que não assinaram estão:



  • Guilherme Boulos (SP)




  • Sâmia Bomfim (SP)




  • Fernanda Melchionna (RS)




  • Talíria Petrone (RJ)




  • Chico Alencar (RJ)




  • Pastor Henrique Vieira (RJ)




  • Glauber Braga (RJ)




  • Luciene Cavalcante (SP)



PSOL propõe medida alternativa: ressarcimento imediato

Em contrapartida, a deputada Fernanda Melchionna (PSOL-RS) apresentou uma proposta diferente. Ela protocolou um projeto solicitando que o governo federal crie um crédito extraordinário de R$ 6,3 bilhões para devolver os valores indevidamente descontados dos beneficiários do INSS. Segundo a parlamentar, “os aposentados e pensionistas não podem pagar por erros ou crimes que não cometeram”.

O PSOL defende que o ressarcimento deve ser imediato e, após isso, os responsáveis pelas fraudes devem ser punidos por meio dos mecanismos de controle do Estado, como a Polícia Federal, o Ministério Público e a CGU. Ainda assim, o partido não descartou totalmente a CPI, mas disse “avaliar com cautela” seu formato e possíveis instrumentalizações políticas.

Investigações em andamento

O esquema veio à tona após operações conjuntas da Polícia Federal, Controladoria-Geral da União (CGU) e Ministério da Previdência, que detectaram descontos não autorizados em milhões de aposentadorias por parte de entidades representativas falsas. A maior parte das cobranças envolvia "taxas de filiação", "seguros" e "empréstimos consignados" fraudulentos.

Estão sendo investigadas 11 entidades com atuação nacional e pelo menos 20 outras associações locais suspeitas de participação ativa na fraude. Há suspeitas de que servidores públicos e políticos estariam envolvidos, por omissão ou facilitação dos contratos com o INSS.

O clamor popular e o papel da CPI

A movimentação pela CPI ganhou força nas redes sociais, com milhares de brasileiros cobrando investigação, punições e ressarcimento. Entidades de defesa do consumidor e aposentados denunciam que muitos idosos sequer sabiam que estavam sofrendo descontos mensais em seus benefícios, o que comprometeu gravemente o orçamento de milhares de famílias.

Especialistas ressaltam que, mesmo com medidas de ressarcimento, a CPI é essencial para expor a estrutura da fraude, identificar seus autores intelectuais, propor mudanças na fiscalização do INSS e recuperar parte dos recursos desviados.

Conclusão

A ausência de apoio do PSOL à CPI do INSS escancarou divisões dentro da Câmara dos Deputados sobre a melhor forma de enfrentar um crime que feriu diretamente milhões de brasileiros. De um lado, o clamor por justiça e transparência; de outro, a proposta de ação imediata para reparar as vítimas. No centro da crise, a pergunta que ainda ecoa: quem protegeu, se beneficiou ou se calou diante do roubo dos aposentados?

A instalação da CPI agora depende de decisão da Mesa Diretora da Câmara dos Deputados. Enquanto isso, o Brasil segue de olho, exigindo respostas concretas e justiça para quem mais precisa.

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